terça-feira, 15 de novembro de 2011

Em cinco meses, Brasil Sem Miséria já beneficiou 1,3 milhão de crianças, diz presidenta Dilma

Conversa com a Presidenta

Conversa com a Presidenta
O Plano Brasil Sem Miséria já permitiu a inclusão de 1,3 milhão de crianças no Bolsa Família, informou a presidenta Dilma Rousseff na coluna Conversa com a Presidenta, publicada hoje (15) em jornais do Brasil e do exterior. Ela lembrou a importância do acesso das crianças ao programa de transferência de renda do governo uma vez que, da população extremamente pobre, 40% têm até 14 anos.

Em resposta à enfermeira Isabela Palmares, de Nova Friburgo (RJ), a presidenta acrescentou que, nos primeiros cinco meses do plano, 180 mil famílias também entraram para o Bolsa Família. O governo, segundo a presidenta Dilma, está ampliando os recursos para a agricultura familiar e, em novembro, 25 mil famílias de agricultores pobres já estão recebendo assistência técnica, inclusive sementes. Também neste mês, 7.526 famílias que vivem em florestas nacionais, reservas extrativistas e unidades de conservação estão recebendo o Bolsa Verde para que continuem a preservar estas áreas.
“Esses são alguns exemplos de ações que iniciamos nos primeiros cinco meses do Brasil Sem Miséria. O Plano envolve três linhas de atuação: transferência de renda, inclusão produtiva e acesso aos serviços públicos. Uma das ações estratégicas do Plano é a Busca Ativa. Significa que o Estado brasileiro é que está indo atrás das pessoas extremamente pobres.”
Na coluna, a presidenta Dilma também explicou ao produtor Luiz Augusto Lescura, de Cachoeira Paulista (SP), que o Ministério da Saúde vai criar, até 2014, 32 novos centros de radioterapia em todo o país, especialmente nas cidades do interior. O objetivo é ampliar e melhorar a qualidade do tratamento de câncer no SUS. Segundo ela, a medida integra o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, que prevê investimentos de R$ 4,5 bilhões nos próximos quatro anos. Só até o fim de 2011, o valor do investimento no setor de oncologia terá um aumento de 22% em relação ao ano passado.
“Com esses investimentos, estamos ampliando e qualificando a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõem o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda. Atualmente, 300 mil pacientes já recebem assistência especializada e gratuita. Essa assistência é oferecida nos 276 serviços existentes – distribuídos nos 26 estados e no Distrito Federal – e vai desde consultas e exames a procedimentos cirúrgicos, radioterapia, quimioterapia e iodoterapia. O tratamento do câncer, Luiz, é absoluta prioridade para nós, pois é a segunda causa de mortalidade no Brasil e no mundo, atrás apenas das doenças cardiovasculares”, disse.

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