sábado, 22 de outubro de 2011

Aberta a III Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres

Mesa de abertura da conferência

A vereadora Odisséia com a deputada estadual Inês Pandeló na abertura da III Conferência

Aconteceu na manhã desta sexta-feira, dia 21, a abertura da III Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres (CEPM) do Rio de Janeiro, no auditório do Instituto Metodista Bennet. A mesa foi composta pela ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. O encontro é um importante fórum de deliberação sobre as políticas públicas para as mulheres a serem implantadas no estado.

“Como preparação para a etapa nacional, os municípios realizaram mais de 2.300 conferências em todo o país, com a participação de cerca de 250 mil mulheres. O grande objetivo desses encontros é que as
políticas públicas possam ser discutidas na ponta, onde temos aoportunidade de, efetivamente, mudar a vida dessas mulheres. Eu trago três questões para esta Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres que considero de extrema importância: a participação política, o enfrentamento à violência e o combate à feminilização da pobreza”, destacou a ministra Iriny.


A etapa nacional vai acontecer em Brasília de 12 a 14 de dezembro e o Estado do Rio vai levar uma delegação com 154 delegadas, sendo 92 mulheres da sociedade civil, 46 do poder público municipal e 16 do
estadual. Já as conferências municipais, que aconteceram a partir de julho, envolveram cerca de oito mil mulheres de 52 municípios, entre servidoras públicas e representantes da sociedade civil.


“Esta conferência tem que ser um marco na política de promoção dos direitos da mulher. O Estado do Rio de Janeiro conta hoje com uma importante rede de proteção à mulher com as delegacias especializadas
e as casas abrigos. Esta conferência, para a SEASDH, não é apenas uma determinação burocrática, mas é algo estratégico de nossa gestão: a apropriação da sociedade para um Estado mais democrático e inclusivo”,
explicou o secretário Rodrigo Neves.


A abertura da III Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres (CEPM) do Rio de Janeiro foi marcada pela diversidade. Vários representantes do movimento LGBT e negro e também de diversas
religiões. Uma das participantes foi a moradora de São João de Meriti, Ana Lúcia Ferreira (Mãe Lúcia de Oxum).


“Participo desde a primeira conferência e as questões precisam sair do papel e, de fato, se tornarem ações efetivas. Uma das discussões que acredito ser essencial nessa terceira edição é sobre o aborto. Eu sou
religiosa, sou contra esta prática, mas precisamos tratar as mulheres que sofreram aborto espontâneo ou que decidiram fazer de forma digna.
Acredito que a religião ainda interfere muito em questões como essa. A discussão precisa ser mais ampla”, comentou Ana Lúcia, que é coordenadora do grupo Yepondá - Frente à Violência Doméstica.

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