Na sessão de ontem foram discutidas as questões relativas ao concurso público que seria realizado no último domingo mas foi anulado.
O vereador Rogério Matoso, pediu informações referentes a todo o processo licitatório acerca do certame e na última sessão apresentou a proposta da criação de uma “Comissão Temporária com Finalidade Especial” formada por vereadores de diversos partidosvereadores para acompanhar e apurar as questões relativas ao mesmo bem como a garantia de sua realização.
Foto Sandrelene Antunes
Matoso informou que já alertara antes da prova que havia problemas, porque o edital estava mal redigido e que sempre foi a favor do concurso ao contrário da prefeita que não quis homologar o concurso para o PSF.
"Eu sou a favor de concurso sempre, sempre defendi concurso na época do PSf e agora também, ao contrário da prefeita.", falou o vereador.
A base da prefeita tentou, como sempre, desqualificar a oposição e "blindar" a prefeitura quanto aos problemas que aconteceram no dia do concurso
Foto Mauro de Souza -Site Ururau
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A vereadora Odisséia disse que no domingo rodou por diversos locais de prova e viu de perto o desespero dos candidatos Pessoas que iam fazer prova para fiscal da EMUT recebiam prova para médico e outras irregularidades.
"Solicitei ao reitor Ricardo Vieiralves informações sobre o que ocorreu, assim como acho importante o requerimento do vereador Rogério. Existe a corresponsabilidade e que além da CEPUERJ a secretaria de planejamento tem que também assumir a sua responsabilidade.", declarou Odisséia.
A vereadora informou ainda que a CEPUERJ abriu uma sindicância interna para apurar o que houve e que o interesse em que o concurso se realize é da oposição que é a favor, sempre, de concurso, já o governo quer terceirizados e não quer concurso.
O vereador Marcos Bacellar diz que a prefeita pediu a contratação, sem concurso, de 6 mil pessoas e depois enviou à Câmara o REDA (Regime Especial de Direito Administrativo), para a contratação temporária de pessoal em pleno ano eleitoral.
"Ela não quer o concurso, ela quer contratar.", declarou Bacellar.
Ao final da primeira sessão o presidente Nelson Nahim informou que havia chegado à Câmara o projeto de lei do Regime Jurídico Único e que entrou como objeto de deliberação na terceira sessão. O projeto pode ser votado hoje.
A vereadora Odisséia disse que votará a favor do Regime Jurídico Único que beneficia os servidores concursados que ainda estão sob o regime celetista e que passarão a estatutários.
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