quarta-feira, 18 de abril de 2012

Oposição quer garantir que concurso seja realizado

Na sessão de ontem foram discutidas as questões relativas ao concurso público que seria realizado no último domingo mas foi anulado.

O vereador Rogério Matoso, pediu informações referentes a todo o processo licitatório acerca do certame e na última sessão apresentou a proposta da criação de uma “Comissão Temporária com Finalidade Especial”  formada por vereadores de diversos partidosvereadores para acompanhar e apurar as questões relativas ao mesmo bem como a garantia de sua realização.

                                 Foto Sandrelene Antunes


Matoso informou que já alertara antes da prova que havia problemas, porque o  edital estava mal redigido e que sempre foi a favor do concurso ao contrário da prefeita que não quis homologar o concurso para o PSF.

"Eu sou a favor de concurso sempre, sempre defendi concurso na época do PSf e agora também, ao contrário da prefeita.", falou o vereador.

A base da prefeita tentou, como sempre, desqualificar a oposição e "blindar" a prefeitura quanto aos problemas que aconteceram no dia do concurso

                                 Foto Mauro de Souza -Site Ururau

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A vereadora Odisséia disse que no domingo rodou por diversos locais de prova e viu de perto o desespero dos candidatos Pessoas que iam fazer prova para fiscal da EMUT recebiam prova para médico e outras irregularidades.

"Solicitei ao reitor Ricardo Vieiralves informações sobre o que ocorreu, assim como acho importante o requerimento do vereador Rogério. Existe a corresponsabilidade e que além da CEPUERJ a secretaria de planejamento tem que também assumir a sua responsabilidade.", declarou Odisséia.

A vereadora informou ainda que a CEPUERJ abriu uma sindicância interna para apurar o que houve  e que o interesse em que o concurso se realize é da oposição que é a favor, sempre, de concurso, já o governo quer terceirizados e não quer concurso.

                                 Foto Mauro de Souza- Site Ururau


O vereador Marcos Bacellar diz que a prefeita pediu a contratação, sem concurso, de 6 mil pessoas e depois enviou à Câmara o REDA (Regime Especial de Direito Administrativo), para a contratação temporária de pessoal em pleno ano eleitoral.

"Ela não quer o concurso, ela quer contratar.", declarou Bacellar.

Ao final da primeira sessão o presidente Nelson Nahim informou que havia chegado à Câmara o projeto de lei do Regime Jurídico Único e que entrou como objeto de deliberação na terceira sessão. O projeto pode ser votado hoje.

A vereadora Odisséia disse que votará a favor do Regime Jurídico Único que beneficia os servidores concursados que ainda estão sob o regime celetista e que passarão a estatutários.

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