A Economia do Petróleo,período econômico pelo qual é conhecida a época que vivemos e que gera um volume de recursos financeiros jamais vistos em nosso município,tem deslumbrado os políticos de plantão e sanguessugas que exploram a riqueza finita oriunda desse recurso sem deixar para as gerações futuras obras que revelem o respeito ao meio ambiente e à memória histórica de nossa cidade.São casas populares construídas em áreas de preservação ambiental,brejos aterrados,esgoto jogados em lagoas,poluição de rios e canais.
O mais recente exemplo é a pseudo-revitalização do Canal Campos-Macaé convertido em receptor de lixo e esgoto, lançados por empresas e residências e que pode ser denominada como uma deformação de péssimo gosto da nossa Campos formosa.Apesar de viver reclamando das gestões anteriores ,o governo atual ainda não tirou as devidas lições dos erros cometidos em inúmeras e desastrosas intervenções que foram realizadas em nossos ecossistemas.Continua a praticar erros semelhantes e ainda de maior repercussão na vida daqueles que mais precisam de atenção porque a ganância desse governo pelo lucro em curto prazo tem sido desastrosa para toda a população.
Quando se pensava que a revitalização do Canal finalmente faria jus a sua importância histórica, o que se viu foi um arremedo de projeto arquitetônico que ficou em torno de R$ 18,6 milhões, sem contar os valores dos aditivos que o Governo preserva a todo custo e que gerou denúncia no Ministério Público no início do ano passado.
Da torcida pela obra de revitalização do Canal Campos-Macaé, o que ficou foi uma obra distorcida do projeto original e que cheira, por dentro o cheiro fétido do esgoto e por fora o cheiro não menos fétido dos indícios de superfaturamento.
É preciso sair da inércia política para quebrar esse ambiente de impunidade que favorece somente àqueles que sobrevivem da desgraça alheia.
Artigo de Eduardo Peixoto, presidente do PT de Campos publicado na Folha da Manhã de hoje.
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