Na nossa sociedade as praças sempre tiveram um importante papel, não por acaso a maioria das cidades e povoados são fundadas em torno de uma praça e ao redor delas as principais edificações se concentram.
Nós da Frente Democrática realizamos visitas a obras de vinte praças de Campos, em bairros da sede do município e em distritos. Infelizmente a situação encontrada não é nada satisfatória.
Das vinte apenas quatro estavam acabadas em bom estado, são as de Saturnino Braga, Lebret II, Almirante Tamandaré, e a da rotatória atrás do SENAI.
Em outras duas foram encontrados funcionários dando prosseguimento às obras (em Goytacazes e Tamarindo).
No Parque Leopoldina, segundo relato de moradores, a empresa abandonou a obra e deu por “terminada”, embora o piso não tenha sido concluído e o trabalho de paisagismo não tenha sido feito nos canteiros.
Treze praças que estavam em obras, se encontravam paralisadas há cerca de dois meses. A Obra da Praça Esperanto, foi iniciada em 2011, e já se encontra paralisada.
Em Custodópolis, embora se encontre na lista da prefeitura como “em intervenção” a praça não está em obras.
Não foram localizadas as obras da Praça Farol de São Thomé, a localidade é grande, há várias praças, não se sabe qual está em intervenção assim como a reforma da quadra de Mineiros.
Há ainda vários outros detalhes e situações que não caberiam no espaço desse artigo, mas chama atenção o preço pago por metro quadrado, R$ 215,98, quando preço médio da tabela da EMOP a média é de R$50,00. Mesmo que se desconte, em alguns casos, obras de infra-estrutura, mesmo assim a disparidade é muito grande, mais de quatro vezes o valor.
Em Tócos a população usa tradicionalmente a praça para várias comemorações e no Carnaval, descontente com a paralisação das obras, retirou os tapumes para que a festa acontecesse no espaço. O valor por metro quadrado da obra na Praça Athaíde Barbosa é de R$221,16, ainda maior que a média geral.
Cumprindo meu dever de fiscalizar na última sessão solicitei informações detalhadas da prefeitura, o que foi prometido pelo líder do governo. Aguardo as informações e vamos continuar a cobrar o cumprimento dos cronogramas além de questionar os valores quando assim for necessário. Que as praças voltem a ser do povo.
Artigo publicado no Jornal Folha da Manhã de 18 de março de 2011
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