O tema proposto para a Campanha da Fraternidade de 2012 é Fraternidade e Saúde Pública.O objetivo geral é refletir sobre a realidade da saúde em vista de uma vida saudável e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.
Todas as vezes que ouvimos falar sobre a Saúde, principalmente a saúde pública,ficamos em alerta.Existe uma tendência quase que universal de que o que será dito a respeito do assunto será ruim.E geralmente é.
Problemas de financiamento, de falta de políticas claras de administração, de capacitação e de gestão de unidades de saúde ajudam a dar o tom de desencanto .O nível de satisfação do usuário anda muito baixo.
O setor de Saúde no município vive uma crise que se traduz por baixa qualidade e ineficiência. O diagnóstico desta crise está bastante claro nas centenas de reclamações que chegam todos os dias, através das mídias locais, sobre falta de remédios, médicos, ambulâncias.Não havendo dúvidas,resta-nos, então, encontrar saídas para este impasse.
Para desenvolver uma gestão eficaz da qualidade na saúde pública em nossa cidade basta uma mudança de mentalidade e adaptações à nova realidade social e econômica por que passa o município para se romper a exclusão ao direito à saúde na qual vive a maior parte da população.E essas mudanças só poderão acontecer quando um gestor pensar a saúde pública apoiado nos pilares que sustentam esse processo de mudança: comprometimento e visão macro do sistema.Sem esta sustentação fica impossível fazer saúde pública com qualidade.
Chega de populismo.É hora de crescer.É hora de focalizar as pessoas como sendo prioridade e dizer não àqueles que priorizam projetos pessoais em detrimento de projetos coletivos.
Artigo do professor Eduardo Peixoto publicado na Folha da Manhã de hoje.
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