Enviado por Editor Geral, qua, 08/02/2012 - 11:12
Os moradores de Venda Nova, em conjunto com o Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe), fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira, em frente a escola municipal João Goulart, em prol de melhorias na unidade. A instituição foi interditada desde o ano passado após uma escada da caixa d’água ter caído. A vereadora Odisséia Carvalho esteve na localidade e prometeu levar o assunto à Câmara de Vereadores.
Segundo a diretora do Sepe, Graciete Santana, nos últimos anos a situação de abandono da escola era visível e em setembro houve o ápice, quando foram constatadas várias irregularidades que comprometiam as instalações.
“O governo se comprometeu em fazer melhorias na unidade, mas até agora nada”, disse. Ela relata ainda que por conta da interdição, os alunos tiveram que ser transferidos para uma igreja evangélica e depois para a escola municipalizada Jacques Richer, em Valeta. “Como passou muito tempo sem nenhum reparo, a igreja não poderia mais instalar os alunos e eles foram encaminhados a outra escola que fica longe de Venda Nova”, explicou Graciete.
A dona de casa Michele Ribeiro Rangel, de 27 anos, com dois filhos, um de nove e outro de cinco anos, diz que é muito complicado viver nessa situação. “Ontem fui a Valeta e até as 10h nenhum aluno tinha entrado na sala de aula. Nem os professores sabiam para onde eles iam. Uma sala estava dividida para duas turmas. Um absurdo”, contou.
O mesmo aconteceu ao lavrador José Francisco de Souza Ramos, 48 anos, que tem uma filha de sete anos na escola. Para piorar, ele e a esposa estudavam na mesma unidade, no período da noite, onde funcionava o Ensino de Jovens e Adultos (EJA), e desde que a mesma foi fechada estão sem frenquentar as aulas. “Minha mulher e eu não temos condições de ir para outra localidade, à noite, para estudar. É muito difícil lidar com essa situção”, desabafou.
Um dos herdeiros da terra, doada em 1990, Amaro José Alves Barbosa ressaltou que a doação não foi legalizada desde que foi cedida por seu pai. “Na época meu tinha o interesse de legalizar, mas até hoje a prefeitura não se manifestou em favor disso”, disse.
Para a vereadora Odisséia Carvalho, a solução seria fazer o mesmo que acontece no centro da cidade: “alugar casas para acomodarem os alunos até que a reforma seja concluída”. A vereadora relatou também a preocupação dos professores de serem remanejados. “Irei hoje a tarde conversar com a secretária Joilza Rangel para garantir que não haja nenhum remanejamento e que depois da reforma a escola não vire creche”, concluiu.
Ontem, a secretaria de Educação informou que os alunos permanecerão na escola Jacques Richer até que termine a reforma da João Goulart. A obra está em processo licitatório. Hoje a Prefeitura foi procurada, mas a mesma não respondeu o e-mail enviado até a postagem dessa matéria.
Segundo a diretora do Sepe, Graciete Santana, nos últimos anos a situação de abandono da escola era visível e em setembro houve o ápice, quando foram constatadas várias irregularidades que comprometiam as instalações.
“O governo se comprometeu em fazer melhorias na unidade, mas até agora nada”, disse. Ela relata ainda que por conta da interdição, os alunos tiveram que ser transferidos para uma igreja evangélica e depois para a escola municipalizada Jacques Richer, em Valeta. “Como passou muito tempo sem nenhum reparo, a igreja não poderia mais instalar os alunos e eles foram encaminhados a outra escola que fica longe de Venda Nova”, explicou Graciete.
A dona de casa Michele Ribeiro Rangel, de 27 anos, com dois filhos, um de nove e outro de cinco anos, diz que é muito complicado viver nessa situação. “Ontem fui a Valeta e até as 10h nenhum aluno tinha entrado na sala de aula. Nem os professores sabiam para onde eles iam. Uma sala estava dividida para duas turmas. Um absurdo”, contou.
O mesmo aconteceu ao lavrador José Francisco de Souza Ramos, 48 anos, que tem uma filha de sete anos na escola. Para piorar, ele e a esposa estudavam na mesma unidade, no período da noite, onde funcionava o Ensino de Jovens e Adultos (EJA), e desde que a mesma foi fechada estão sem frenquentar as aulas. “Minha mulher e eu não temos condições de ir para outra localidade, à noite, para estudar. É muito difícil lidar com essa situção”, desabafou.
Um dos herdeiros da terra, doada em 1990, Amaro José Alves Barbosa ressaltou que a doação não foi legalizada desde que foi cedida por seu pai. “Na época meu tinha o interesse de legalizar, mas até hoje a prefeitura não se manifestou em favor disso”, disse.
Para a vereadora Odisséia Carvalho, a solução seria fazer o mesmo que acontece no centro da cidade: “alugar casas para acomodarem os alunos até que a reforma seja concluída”. A vereadora relatou também a preocupação dos professores de serem remanejados. “Irei hoje a tarde conversar com a secretária Joilza Rangel para garantir que não haja nenhum remanejamento e que depois da reforma a escola não vire creche”, concluiu.
Ontem, a secretaria de Educação informou que os alunos permanecerão na escola Jacques Richer até que termine a reforma da João Goulart. A obra está em processo licitatório. Hoje a Prefeitura foi procurada, mas a mesma não respondeu o e-mail enviado até a postagem dessa matéria.
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