sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Os covardes de ontem e os covardes de hoje


O crescimento do acesso a internet possibilita que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso à informação, seja por portais da grande mídia ou por blogues e sites independentes.

Os movimentos populares, as grandes corporações, os governos, as igrejas, o cidadão “comum”, todos participam da grande rede, através de sites, blogues, e-mails, redes sociais. A vida real e a virtual se entrelaçam e os crimes não ficaram de fora da web.

No balaio dos crimes cibernéticos estão pedofilia, racismo, neonazismo, intolerância religiosa, homofobia, apologia e incitação a crimes contra a vida e maus tratos contra animais, injúria, calúnia, difamação.

Quadrilhas que fazem tráfico de pessoas usam a internet para aliciar crianças, adolescentes e mulheres; outros grupos usam a rede para praticar crimes financeiros dos mais diversos. Escondidos pelo anonimato pessoas ou grupos praticam através de e-mails, redes sociais e blogues crimes de calúnia, injúria, difamação e ameaça.

Para defender os direitos humanos na internet foi criada em 2005 a Safernet Brasil, uma associação civil, sem fins lucrativos, sem vinculação político partidária, religiosa ou racial. Através da Safernet muitas pessoas são orientadas tanto na prevenção para não serem vítimas dessas quadrilhas quanto a procurarem ajuda da polícia e do judiciário.

Em nosso estado existe uma Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e a Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro e Safernet firmaram o Termo de Mútua Cooperação Técnica, Científica e Operacional no combate a crimes cibernéticos. A Polícia Federal tem um canal direto de denúncia no site http://denuncia.pf.gov.br/ com o objetivo de combate Crimes Contra os Direitos Humanos na Internet.

 

Ontem os covardes praticavam seus crimes de ameaça e calúnia por meio de cartas anônimas e davam seus golpes financeiros através de panfletos e cartazes, hoje utilizam a internet. A esses criminosos, vale lembrar que seus crimes deixam rastros e que mais cedo ou mais tarde podem ser descobertos e punidos. O primeiro passo é a denúncia.



Artigo da vereadora Odisséia publicado na Folha da Manhã de hoje.

 

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