O
crescimento do acesso a internet possibilita que um número cada vez maior de
pessoas tenha acesso à informação, seja por portais da grande mídia ou por
blogues e sites independentes.
Os
movimentos populares, as grandes corporações, os governos, as igrejas, o
cidadão “comum”, todos participam da grande rede, através de sites, blogues,
e-mails, redes sociais. A vida real e a virtual se entrelaçam e os crimes não
ficaram de fora da web.
No
balaio dos crimes cibernéticos estão pedofilia, racismo, neonazismo,
intolerância religiosa, homofobia, apologia e incitação a crimes contra a vida
e maus tratos contra animais, injúria, calúnia, difamação.
Quadrilhas
que fazem tráfico de pessoas usam a internet para aliciar crianças,
adolescentes e mulheres; outros grupos usam a rede para praticar crimes
financeiros dos mais diversos. Escondidos pelo anonimato pessoas ou grupos
praticam através de e-mails, redes sociais e blogues crimes de calúnia,
injúria, difamação e ameaça.
Para
defender os direitos humanos na internet foi criada em 2005 a Safernet Brasil,
uma associação civil, sem fins lucrativos, sem
vinculação político partidária, religiosa ou racial. Através da Safernet muitas
pessoas são orientadas tanto na prevenção para não serem vítimas dessas
quadrilhas quanto a procurarem ajuda da polícia e do judiciário.
Em
nosso estado existe uma Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e a Procuradoria da República no Estado do Rio de
Janeiro e Safernet firmaram o Termo de Mútua Cooperação Técnica, Científica e
Operacional no combate a crimes cibernéticos. A Polícia Federal tem um canal
direto de denúncia no site http://denuncia.pf.gov.br/ com o objetivo de combate Crimes Contra os Direitos
Humanos na Internet.
Ontem
os covardes praticavam seus crimes de ameaça e calúnia por meio de cartas
anônimas e davam seus golpes financeiros através de panfletos e cartazes, hoje
utilizam a internet. A esses criminosos, vale lembrar que seus crimes deixam
rastros e que mais cedo ou mais tarde podem ser descobertos e punidos. O
primeiro passo é a denúncia.
Artigo da vereadora Odisséia publicado na Folha da Manhã de hoje.
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