segunda-feira, 12 de julho de 2010

Porque agora é Dilma



Artigo publicado sexta-feira,09 de julho de 2010 no jornal Folha da Manhã.

Nessa terça-feira começou a campanha eleitoral, a festa democrática ganha às ruas. Pela primeira vez, desde que o presidente voltou a ser eleito pelo voto popular, o nome de Lula não vai estar na cédula eleitoral.

O meu primeiro voto num cenário sem o Lula já tem dona, a companheira Dilma Rousseff para o Brasil seguir mudando, porque quero que o projeto vitorioso de nação construído ao longo dos oito anos do governo do PT seja levado à frente, mas eu voto Dilma também porque quero mais.
Acredito que os índices de desigualdade social tendem a cair ainda mais, acredito que as demandas do movimento de mulheres vão ganhar destaque, acredito na liderança da companheira Dilma, na firmeza de suas posições quando foi ministra e que vai promover uma política social ousada.

A campanha esse ano tem muitos aspectos diferentes, sobretudo nos meios de comunicação. Vai ser a primeira eleição presidencial em que a internet vai ter um grande peso. Logo no primeiro dia de campanha, internautas começaram a utilizar ferramentas como blogs, e-mails, redes sociais como Facebook, o micro-blog Twitter e mesmo mensagens instantâneas por celulares.

O que é surpreendente é a participação da juventude, que ao contrário do que muitos pensavam, entraram de cabeça em defesa de ideias e candidaturas. A nova maneira de fazer política, seja pelos critérios éticos ou/e pelas ferramentas eletrônicas foram determinantes para a adesão desse setor. Justamente essa semana a juventude deu uma lição de mobilização e conseguiu que o senado aprovasse a chamada PEC da Juventude, a proposta altera a denominação do capítulo VII do título VIII da Carta para cuidar dos interesses da juventude. Esse capítulo, que trata atualmente dos interesses da família, da criança, do adolescente e do idoso, passa a incluir também o jovem, conforme a PEC.

É muito bom ver o jovem envolvido na mobilização política. Seja para aprovar leis ou entrar de cabeça numa campanha eleitoral.O que importa é que uma eleição disputada com idéias, com propostas, uma campanha limpa, como deveriam ser todas as eleições. Em que a vontade popular seja soberana, em que as ruas ganham um colorido diferente, um espetáculo da democracia. O povo desse país, desse estado e de nosso município merece isso. Sempre.

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