Em vários
lugares do mundo, há alguns dias, aconteceram manifestações que defendem o
respeito incondicional às mulheres, o direito de exercerem suas sexualidades,
suas liberdades sociais, e de não serem vítimas de violências impunes ou
ignoradas. A Marcha das Vadias, como foi denominada para chocar uma sociedade
rotulista, é apenas um exemplo da luta que nós mulheres enfrentamos há séculos
para sermos respeitadas de igual para igual, e não sofrermos os abusos
cometidos ao longo da história.
Mas essa luta
não é só nossa. Ser negro, mulher, homossexual ou pobre diz respeito a
identidades construídas historicamente pela sociedade, o que influencia a
maneira como os indivíduos veem a si próprios e aos outros. Isso significa que
manifestações como a citada acima, não são apenas para conscientizar sobre a
igualdade latente entre todas as pessoas, mas para reivindicar a mudança, de
forma positiva, de um significado histórico, antes degradado, imposto por uma
sociedade preconceituosa que não tem mais espaço nos dias atuais.
Essa e tantas
outras manifestações suscitam a união de todos e todas por um mundo igualitário
e sem preconceitos. Onde a liberdade de expressão deixa de ser apenas um direito
e passa a ser um dever do cidadão que luta por um país justo, democrático e
humano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário