quinta-feira, 19 de julho de 2012

A Marcha das Lutas


Em vários lugares do mundo, há alguns dias, aconteceram manifestações que defendem o respeito incondicional às mulheres, o direito de exercerem suas sexualidades, suas liberdades sociais, e de não serem vítimas de violências impunes ou ignoradas. A Marcha das Vadias, como foi denominada para chocar uma sociedade rotulista, é apenas um exemplo da luta que nós mulheres enfrentamos há séculos para sermos respeitadas de igual para igual, e não sofrermos os abusos cometidos ao longo da história.

Mas essa luta não é só nossa. Ser negro, mulher, homossexual ou pobre diz respeito a identidades construídas historicamente pela sociedade, o que influencia a maneira como os indivíduos veem a si próprios e aos outros. Isso significa que manifestações como a citada acima, não são apenas para conscientizar sobre a igualdade latente entre todas as pessoas, mas para reivindicar a mudança, de forma positiva, de um significado histórico, antes degradado, imposto por uma sociedade preconceituosa que não tem mais espaço nos dias atuais.

Essa e tantas outras manifestações suscitam a união de todos e todas por um mundo igualitário e sem preconceitos. Onde a liberdade de expressão deixa de ser apenas um direito e passa a ser um dever do cidadão que luta por um país justo, democrático e humano.



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