Aconteceu ontem na Câmara de Vereadores de Campos a Audiência Pública para discutir a atuação da Rede de Proteção Contra o Abuso e a Exploração de Crianças e Adolescentes na Câmara de Vereadores de Campos.
Compareceram membros da sociedade civil organizada, muitos alunos de escolas públicas e de entidades assistenciais, professores, assistentes sociais, conselheiros tutelares de Campos e de cidades vizinhas como Cardoso Moreira e membros da Ronda Escolar da Guarda Civil Municipal.
Fizeram parte da mesa de discussões Denise Esteves da APIC- Projeto Resgate; Cíntia da Silva Almeida Willeman, advogada e ex-conselheira tutelar; Judith Esther dos Santos Ferreira Conselheira Tutelar; Mário Lopes, Presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude; Cássia Regina Melo de Souza, Comissária de Justiça da Vara da Infância, Juventude e do Idoso, Érica Therezinha de Almeida, professora da UFF; o pastor João Luiz Rodrigues, Coordenador do Centro de Assistência à Criança e Adolescência à Criança e ao Adolescente de São João da Barra, Bárbara Monteiro,representando o Prefeito de Macaé Riverton Mussi; a representante da FIA, Ilma Manhães e os vereadores Jorge Rangel, Ilsan Viana e Abdu Neme.
A Conselheira Tutelar Judith dos Santos Ferreira, informou que em Campos há cerca de 80 casos de abuso comprovados por ano, número que seria bem maior se todas as denúncias pudessem ser comprovadas. Cobrou ainda a integração da rede onde as demandas das crianças e adolescentes sejam atendidas de maneira satisfatória.
Foram cobradas ainda a ampliação dos programa de atendimentos para outras áreas do município pois muitas famílias da área rural têm dificuldade de se deslocar para o Centro ou Guarus e a reabertura da Clínica para Tratamento de Dependentes Químicos, já que o uso de drogas é fator agravante nos casos de abuso e exploração.
A Advogada Cíntia Freitas, ex-Conselheira Tutelar, destacou a importância da parceria entre os Conselhos Tutelares e o Conselho de Direitos das Crianças e Adolescentes e ainda a capacitação permanente dos envolvidos no atendimento à crianças e adolescentes.
A professora da Universidade Federal Fluminense, Érica Teresinha Almeida disse que o município de Campos ainda está muito aquém das demandas e que há pouca integração entre as áreas de educação,assistência social e saúde. Destacou ainda a necessidade de uma delegacia especializada que além de atender às mulheres também fosse responsável pelo atendimento de crianças e adolescentes e que isso concorre para a subnotificação de casos.
Érica destacou que a pobreza contribui para facilitar a exploração sexual,já o abuso ocorre em todas as classes sociais, em 97% dos casos o abusador é alguém que a criança conhece.
A vereadora Ilsan Viana propôs a criação de uma Comissão para apurar junto ao Promotor Público Leandro Manhães qual está sendo o encaminhamento do caso da rede de pedofilia descoberta em Campos, caso conhecido como Meninas de Guarus.
O Presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude, professor Mário Lopes, apoiou a ideia já que na sua explanação no início da audiência pública havia falado inclusive da criação de uma CPI da Pedofilia em Campos.
A proposta é que da Comissão façam parte representantes dos Conselhos Tutelares, Poder Legislativo Municipal, UFF, Vara da Infância e Adolescência, Conselho da Criança e do Adolescente, Fundação para Infância e Juventude (FIA) e Ronda Escolar.
As parlamentares indicadas para fazer parte da Comissão foram as vereadoras Odisséia Carvaho e Ilsan Viana.
Compareceram membros da sociedade civil organizada, muitos alunos de escolas públicas e de entidades assistenciais, professores, assistentes sociais, conselheiros tutelares de Campos e de cidades vizinhas como Cardoso Moreira e membros da Ronda Escolar da Guarda Civil Municipal.
Fizeram parte da mesa de discussões Denise Esteves da APIC- Projeto Resgate; Cíntia da Silva Almeida Willeman, advogada e ex-conselheira tutelar; Judith Esther dos Santos Ferreira Conselheira Tutelar; Mário Lopes, Presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude; Cássia Regina Melo de Souza, Comissária de Justiça da Vara da Infância, Juventude e do Idoso, Érica Therezinha de Almeida, professora da UFF; o pastor João Luiz Rodrigues, Coordenador do Centro de Assistência à Criança e Adolescência à Criança e ao Adolescente de São João da Barra, Bárbara Monteiro,representando o Prefeito de Macaé Riverton Mussi; a representante da FIA, Ilma Manhães e os vereadores Jorge Rangel, Ilsan Viana e Abdu Neme.
A Conselheira Tutelar Judith dos Santos Ferreira, informou que em Campos há cerca de 80 casos de abuso comprovados por ano, número que seria bem maior se todas as denúncias pudessem ser comprovadas. Cobrou ainda a integração da rede onde as demandas das crianças e adolescentes sejam atendidas de maneira satisfatória.
Foram cobradas ainda a ampliação dos programa de atendimentos para outras áreas do município pois muitas famílias da área rural têm dificuldade de se deslocar para o Centro ou Guarus e a reabertura da Clínica para Tratamento de Dependentes Químicos, já que o uso de drogas é fator agravante nos casos de abuso e exploração.
A Advogada Cíntia Freitas, ex-Conselheira Tutelar, destacou a importância da parceria entre os Conselhos Tutelares e o Conselho de Direitos das Crianças e Adolescentes e ainda a capacitação permanente dos envolvidos no atendimento à crianças e adolescentes.
A professora da Universidade Federal Fluminense, Érica Teresinha Almeida disse que o município de Campos ainda está muito aquém das demandas e que há pouca integração entre as áreas de educação,assistência social e saúde. Destacou ainda a necessidade de uma delegacia especializada que além de atender às mulheres também fosse responsável pelo atendimento de crianças e adolescentes e que isso concorre para a subnotificação de casos.
Érica destacou que a pobreza contribui para facilitar a exploração sexual,já o abuso ocorre em todas as classes sociais, em 97% dos casos o abusador é alguém que a criança conhece.
A vereadora Ilsan Viana propôs a criação de uma Comissão para apurar junto ao Promotor Público Leandro Manhães qual está sendo o encaminhamento do caso da rede de pedofilia descoberta em Campos, caso conhecido como Meninas de Guarus.
O Presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude, professor Mário Lopes, apoiou a ideia já que na sua explanação no início da audiência pública havia falado inclusive da criação de uma CPI da Pedofilia em Campos.
A proposta é que da Comissão façam parte representantes dos Conselhos Tutelares, Poder Legislativo Municipal, UFF, Vara da Infância e Adolescência, Conselho da Criança e do Adolescente, Fundação para Infância e Juventude (FIA) e Ronda Escolar.
As parlamentares indicadas para fazer parte da Comissão foram as vereadoras Odisséia Carvaho e Ilsan Viana.
2 comentários:
Companheira Odisseia, sua caminhada está excelente. Sigamos em frente!
Parabéns seu blog é muito bom
www.tudocondominio.com.br
Postar um comentário