Os dados estatísticos revelam que a cada dia um número crescente de mulheres são chefes de família em nosso país.Segundo dados do Censo do IBGE (2000), as famílias chefiadas por mulheres representam 24,9% dos domicílios brasileiros
Ao longo dos anos a mulher tem ampliado sua atuação no mercado de trabalho, ocupando, inclusive,postos antes considerados apenas masculinos. No entanto muitas vezes ganha menos que o homem e além da jornada de trabalho fora de casa tem que enfrentar o trabalho doméstico e ainda arcar sozinha com as despesas da família.
Nos hospitais públicos e privados esse excesso de tarefas se reflete no aumento dos casos de hipertensão,stress, de infarto e acidente vascular cerebral (AVC) em uma camada relativamente jovem da população feminina.
Nesse cenário de excesso de tarefas, ainda há espaço para o “paraíso da maternidade”? Ser mãe hoje significa mais que apenas a preocupação de educar bem a prole, com bons valores morais e éticos, mas também há que se preocupar com o suporte financeiro para esses filhos.
Nas propagandas do Dia das Mães (a segunda data mais lucrativa para o comércio, atrás apenas do Natal) nós mães somos chamadas de “heroínas”, “doces”, “fortes”, “guerreiras”. E não deixamos mesmo de ser, correndo para matar um leão por dia e dar conta de tantas obrigações. Além disso tudo, temos ainda que seguir padrões estéticos pré-concebidos,ou seja a “super-mulher” ainda tem que ser bela e bem cuidada!!
Ser mãe é cada dia mais difícil, mas não desanimamos e conseguimos espaço para a melhor parte da maternidade: abraçar e mimar nossas crias, encontrando tempo para a felicidade. A maternidade pode não ser tão cor-de-rosa como se pinta nos anúncios e filmes ,mas é uma das melhores coisas da vida. Então que aproveitemos bem esse dia junto dos que amamos: Feliz Dia das Mães!
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